O Dr. Bruno Rodrigues Quintas destaca que carros fabricados no Brasil entre os anos 70 e 80 formam um capítulo à parte na memória de quem valoriza estilo, robustez e uma boa dose de autenticidade sobre rodas. Com linhas marcantes e mecânica simples, esses veículos conquistaram o coração de milhares de famílias e ainda seguem vivos nas ruas, nos encontros de colecionadores e nas oficinas de restauração.
É um apego vai além da nostalgia: é um reconhecimento ao tempo em que carro era sinônimo de personalidade, e não de tecnologia embarcada. Hoje, esses clássicos têm seu espaço garantido entre os apaixonados por originalidade e história.
Fusca: o clássico dos clássicos
Nenhum modelo representa tanto o espírito da época quanto o Fusca. Econômico, resistente e fácil de manter, foi companheiro fiel de gerações. O charme está justamente na simplicidade: motor traseiro, peças acessíveis e aquele design único. Não é à toa que até hoje se encontram exemplares rodando em ótimo estado, muitas vezes restaurados com dedicação quase artesanal.
O advogado e entusiasta Bruno Rodrigues Quintas ressalta que o Fusca costuma ser o ponto de partida para quem entra no universo dos clássicos. Mais do que um carro, ele se transformou em patrimônio afetivo do brasileiro. Cada detalhe, do som do motor ao acabamento do painel, carrega uma lembrança de infância ou juventude que insiste em permanecer viva.
Chevette e Opala: dupla de respeito
O Chevette, com sua estrutura compacta e confiável, foi uma escolha segura por anos. Já o Opala, com seu porte robusto e versões mais potentes, era sinônimo de status e desempenho. Essa dualidade oferecia ao mercado tanto praticidade quanto imponência, cada um com sua legião de admiradores.

O Dr. Bruno Rodrigues Quintas destaca que esses dois modelos seguem respeitados não só pela história, mas também pela possibilidade de personalização e restauração. Quem encontra um bom exemplar hoje em dia sabe que está lidando com um pedaço respeitável da indústria automobilística nacional.
Brasília e Fiat 147: personalidades fortes
A Brasília, lançada pela Volkswagen, conquistou pelo espaço interno e pela versatilidade. Já o Fiat 147 surpreendeu como o primeiro carro a álcool produzido em larga escala no mundo. Ambos representavam inovação com toques de ousadia em seus respectivos projetos, e ainda hoje atraem quem valoriza propostas simples, mas cheias de identidade.
Há quem diga que a Brasília foi o carro ideal para a família brasileira da época, enquanto o Fiat 147 trazia uma pegada urbana e eficiente. Para o Dr. Bruno Rodrigues Quintas, essa pluralidade de perfis mostra como os anos 70 e 80 foram ricos em opções com alma. Cada modelo contando sua própria história.
Clássicos que atravessam o tempo
Segundo o Dr. Bruno Rodrigues Quintas, esses carros se tornaram símbolos de uma era em que dirigir era também entender o funcionamento do veículo. São verdadeiras relíquias. Colecionar, restaurar ou simplesmente preservar um carro antigo é um gesto de respeito e admiração por tudo o que ele representa. O mercado de antigos continua forte, movido por uma paixão verdadeira. É isso que faz com que esses clássicos sigam firmes, despertando olhares e histórias onde quer que passem.
Autor: Aleksey Frolov